29 agosto 2008

Os espinhos





Não há rosas sem espinhos!
Nem espinhos sem flor!
Entre eles entra o cravo, que perfuma com amor…
Á beira do silveiral entre eles se foi por,

A madre silva cheirosa também espreita com fulgor!!!!
O espinho por despeito,
Vindo do campo silvestre,
Também tem o seu valor...

Sua primavera veste,
De brancura rupestre, no meio de tanta flor…
O espinho tristonho, faz-nos um dia medonho,
Quando estamos perto no meio daquele deserto.

Por vezes é traiçoeiro,
Ergue seus ramos selvagens,
No meio de qualquer paisagem,
Ferindo com sua fúria…

Entra no peito humano, quando há um desengano,
no meio de um grande amor.
O espinho verdadeiro, dá a picada primeiro
Sem antes conhecer o terreiro,
Manchando o chão Sagrado,

Pr’a coroa foi servir, na fronte do verdadeiro
Jesus Cristo Salvador...
Derramando seu sangue por amor,
Com grande agonia e dor,
Naquela cruz foi coroado,
Com tanto espinho malvado,
Ferindo assim o Senhor...





Sem comentários: