20 novembro 2010

estação de Verão





Quando o calor aperta, bem a rigor e brasão,
Sentimo-nos atraídos por esta Estação de Verão.
Algum tempo atrás, ansiava com ambição,
Era tudo tão belo de alegrar o coração.

As festas e romarias, os emigrantes a chegar,

Havia alarido nas ruas, e os foguetes a estalar.
Era assim em cada canto, dentro do nosso país,
Havia alegria nos olhos, de um Portugal feliz.

Eis que se perdeu no tempo, sabe-se lá onde foi!

Ficou triste amargurado, e ainda mal tratado,
De tal forma transformado, todo ele acinzentado,
E por ventura queimado, que a todos empobreceu.

Mas como tudo mudou, porque não a natureza!

Alterou-se de tal maneira, que nos enche de tristeza.
Os campos verdes e frescos, os penhascos e Outeiros,
Os Vales e Serras tristes, por serem tão mal tratados,
De tal forma abandonados que a fogos não resiste.

O que fazer então! Cada um a pensar,

O que fizemos de mal! Na consciência pesar,
Cada qual a meditar, talvez encontremos razão,
Para tal culpa e perdão.

O Criador que a criou, abençoada a deixou,

Para dela desfrutar, o pão podermos tirar,
Para o sustento humano e a fome saciar.

Esquecer guerras, mesquinhices, desavenças e ambição,

Pensar no Amor de Deus que nos enche de união...



A doença do planeta

























O planeta já cansado,
De tal forma de lutar,
Sente-se deprimido,
Tantos o querem matar.

Reduzir a poluição!

Canso-me de ouvir falar,
Mas no fundo nada vejo,
Algo que a faça parar.

Há tantos interesses no meio,

Ficam sempre em primeiro lugar,
A riqueza é um deles,
E outros mais a contemplar!

Tendem eles estudar,

Os eventos são de mais,
Preocupam-me as tecnologias,
Que o homem pretende criar.

A ciência dos cometas,

Dos Astros e dos Planetas,
Com tanto estudo na terra,
Outros mais para fazer,

Preocupa-me a evolução,

E a poluição a crescer!..
A camada do Ozono,
Muito me está assustar,

O buraco é tão grande,

Que começa a sufocar.
A terra foi Deus que a criou,
O homem não deve ocultar,

Aquilo de que muitos precisam,

De algo para poder sonhar.
Não derrubem as densas matas,
Nem com fogo as destruam,
Conservem-nas intactas,
Que as águas e o ar não poluam…