23 agosto 2016

Insegurança

Há dias que ando à deriva
como o veleiro no mar
se remo ao lado contrário
perigos eu vou encontrar!!
Vou seguindo o meu instinto
entrando pelo mar dentro
se a memória me não falha
nem o som do pensamento...
Lentamente e insegura
soltando asas ao vento
são tormentos à mistura
ansiedades ao relento,
São fracassos à distância
são medos do sentimento
são fenómenos controversos
são vazios em lamentos!!
O veleiro já içado
alcança milhas ao mar
é como um poço sem fundo
é impossível regressar,
Há algo que me conduz
há um brilho, uma luz
que me faz acreditar
diz não temas, não estás só!!
porquê tanto duvidar?..